BAADER

– Berufsname – Sobrenome de profissão, ofício ou maestria – Sobrenome alemão de profissão, ofício ou maestria. – Berufsname “badaere” = “der, die im Badehaus Badenden betreut, Arzt”. Der Bader war in der mittelalterlichen Badstube nicht nur für das Baden selbst zuständig, er kümmerte sich auch um die Frisur, riß Zähne und ließ zur Ader. – Nome de profissão no alemão antigo “badaere” (aquele que atende e dá assistência aos banhistas na casa de banho, médico). O “Bader” era responsável pela casa de banho e também desempenhava a função de cabelereiro, arrancava dentes e praticava a sangria das veias (prática popular na Europa na Idade Média). – A revista História Viva (12/2009) apresenta este artigo e até uma gravura alemã sobre o assunto: Muita gente aprende nos bancos escolares ou em referências no cinema e em livros que os tempos medievais foram um zero à esquerda em matéria de asseio. Não é bem assim. Havia higiene na Idade Média, quando também se usava a água por prazer. Esse só não era um valor tão disseminado como hoje nas sociedades carentes, como em todos os períodos passados, de meios de educação abrangentes e democráticos. Acervos preciosos de arte e objetos do período incluem itens usados na toalete de homens e mulheres, assim como iluminuras que representam pessoas se lavando. Os tratados de medicina e educação de Bartholomeus Anglicus, Vicente de Beauvais ou Aldobrandino de Siena, monges que viveram no século XIII, mostram uma preocupação real em valorizar a limpeza, principalmente a infantil. A água era um elemento terapêutico e servia tanto para prevenir quanto para curar as doenças. Desenvolveram-se as estâncias termais e era recomendado e estimulado lavar-se regularmente. Como as casas não tinham água corrente, os grandes locais de higiene eram os banhos. Certamente herdados da Antiguidade, é provável que tenham voltado à moda graças aos cruzados retornados do Oriente, onde se havia conservado a tradição. Nas cidades, a maioria dos bairros tinha banhos públicos, chamados de ‘estufas’, cuja abertura os pregoeiros anunciavam de manhã. Em 1292, Paris, por exemplo, contava com 27 estabelecimentos. Alguns deles pertenciam ao clero. O preço da entrada era elevado, e nem todos podiam visitá-los com assiduidade. Na origem, os frequentadores se contentavam com a imersão em grandes banheiras de água quente. O procedimento se aperfeiçoou com o surgimento de banhos saturados de vapor de água. Utilizava-se o sabonete ou a saponária, planta que fazia a água espumar, para um melhor resultado. Para branquear os dentes, recorria-se a abrasivos à base de conchas e corais. Tal era o sucesso desses locais que a corporação dos estufeiros foi regulamentada. Eles tinham direito a preços predeterminados e o dever de manter água própria e impedir a entrada de doentes e prostitutas. A verdade, porém, é que as estufas foram se transformando cada vez mais em lugar de encontros galantes: os banhos em comum e os quartos colocados à disposição dos clientes favoreciam a prostituição. No século XIV, recorreu-se a éditos para separar os homens das mulheres, mas foi durante o século XV que se verificou uma mudança de mentalidade. A Igreja endureceu suas regras morais, pois passou a ver com maus olhos tudo quanto se relacionasse com o corpo. E os médicos já não consideravam a água benéfica, mas sim responsável e vetor de enfermidades e epidemias. Segundo eles, os poros dilatados facilitavam a entrada de miasmas e impurezas. A grande peste de 1348 recrudesceu esse entendimento. Desde então, passou-se a desconfiar da água, que devia ser usada com moderação. Os banhos declinaram e, pouco a pouco, desapareceram. Foi preciso aguardar o século XIX e o movimento higienista para que se produzisse uma nova mudança de mentalidade. – Na Idade Média, antes de existir um sistema formal de identificação hereditária, era uma prática comum identificar um homem com o trabalho que ele exercia e referir-se a ele desta forma. Esta era a maneira mais simples de identificação entre os vizinhos e assim surgiram muitíssimos sobrenomes de família. Depois estes nomes ocupacionais se tornaram hereditários, ou seja, passaram a ser transferidos dentro da família mesmo que os membros dela não exercessem mais aquela ocupação original. Para mais informações, consulte AS CATEGORIAS DOS SOBRENOMES ALEMÃES na seção de Artigos deste Site.