– Wohnstätte- und Berufsname – Um sobrenome topográfico alemão que descrevia o local de residência do seu portador, podendo ser também um sobrenome de profissão, ofício ou maestria. – 1. South German (Bavaria): from pitz ‘corner’, ‘peak’ and -er, suffix of habitation, hence a topographic name for someone living near such a feature in mountainous country. 2. North German: perhaps a metonymic occupational name for a seal maker or die sinker, from Middle Low German pitzēr ‘seal’. – 1. Na Baviera: derivado de “pitz” (pico, cume) e o sufixo de habitação “er”, resultando um nome topográfico para alguém que morava perto de uma montanha ou local montanhoso. – Geralmente os sobrenomes englobados sob o título de topográficos são mais fáceis de serem reconhecidos pelo fato de se reportarem a um determinado local, a um espaço físico. Isso quer dizer que eram apelidos que identificavam as pessoas que moravam em uma casa perto de algum ponto de referência específico, marco de território, cena ou acidente geográfico (no caso deste sobrenome, o pico de uma montanha). A pessoa ficava conhecida com o apelido e continuava a ser chamada daquela forma, mesmo depois de ir morar noutro lugar. Posteriormente os apelidos de localidade foram oficializados como sobrenomes definitivos dentro das famílias. 2. No norte da Alemanha, talvez um nome ocupacional indireto para um fabricante de selos e lacres, derivado do Baixo Alemão medieval “pitzēr” (selo, sinete, brasão) ou qualquer ferramenta ou aparelho para cunhar, estampar, autenticar, lacrar, marcar. O selo a que a interpretação do sobrenome se refere é o sinete, derivado do Latim “sigilum” (anel), objeto usado imprimir um brasão, divisa ou iniciais em um lacre; chancela ou carimbo de metal, geralmente em forma de anel. Cada autoridade tinha o seu selo, com o qual imprimia o lacre quente conferindo valor oficial aos documentos. Neste caso era uma prerrogativa dos representantes do poder do Estado, seu uso era proibido a qualquer pessoa. Outro tipo de selos eram as marcas. No século XI, com o surgimento da sociedade mercantil, todos os produtos dos grêmios, guildas e oficinas estavam sujeitos a um rigoroso controle de procedência e qualidade que exigia a ‘marca coletiva’. A marca começou a ser garantia de origem, de produção, autenticidade e qualidade. tinham como função controlar a quantidade e garantir a qualidade dos produtos comercializados pelos oficiais da corporação, numa função em tudo idêntica à das atuais denominações de origem e certificações de qualidade. – Na Idade Média, antes de existir um sistema formal de identificação hereditária, era uma prática comum identificar um homem com o trabalho que ele exercia e referir-se a ele desta forma. Esta era a maneira mais simples de identificação entre os vizinhos e assim surgiram muitíssimos sobrenomes de família. Depois estes nomes ocupacionais se tornaram hereditários, ou seja, passaram a ser transferidos de pai para filhos, mesmo que estes últimos não exercessem aquela profissão. Para mais informações, consulte AS CATEGORIAS DOS SOBRENOMES ALEMÃES na seção de Artigos.